Aeroporto aposta no trato sustentável e eficiente com o aproveitamento de captação de águas pluviais e tratamento de 693,7 milhões de litros de efluentes
O Aeroporto Internacional de São Paulo, em Guarulhos, administrado pela GRU Airport, reafirma seu compromisso com o meio ambiente, divulgando o último balanço referente à preservação de recursos hídricos e ações de saneamento. Em 2022, foram tratados 693,7 milhões de litros de efluentes e contabilizados 63 milhões de litros de água de reuso com aproveitamento de 100% das águas pluviais coletadas pelo sistema de captação do Terminal 3.
Dos 63 milhões de litros, 34,6 milhões foram captados pelas purgas do sistema de climatização e passaram por um processo de tratamento de filtração. Outros 24,5 milhões são provenientes de águas pluviais coletadas do telhado do Terminal 3 que possui sistemas de captação, adução e tratamento para reutilização da água das chuvas nos sistemas de climatização e nos sanitários.
Já 3,9 milhões de litros foram captados da Estação de Tratamento de Efluente — ETE e, após receberem tratamento de purificação, foram disponibilizados para lavagem e limpeza de pátios e pistas, jardinagem, entre outros.
Estação de Tratamento de Efluentes
A Estação de Tratamento de Efluentes (ETE), instalada dentro do sítio aeroportuário, trata todo o esgoto gerado pelas atividades do aeroporto, captado por meio das elevatórias e bombeado para tratamento.
A ETE possui um sistema de tratamento de esgoto doméstico, tipo aeração profunda, contando com quatro tanques compostos por aeradores helicoidais. No tratamento biológico aeróbio, os microrganismos degradam as substâncias orgânicas, que são assimiladas como “alimento” e fonte de energia, mediante processo oxidativo nos tanques aerados.
A capacidade do sistema da estação é de 180.000 m³/mês. O volume médio tratado no ano de 2022 foi de 57.812 m³/mês, ou seja, uma média diária de 1.927 m³/dia de efluentes que são cuidados dentro do sítio aeroportuário.
O emprego das águas cinza e não potáveis proporciona uma economia que impacta no custo de operação e, principalmente, na preservação dos recursos hídricos demandados pelo aeroporto.