A segunda edição da Fórmula E em São Paulo realizada no sábado, 16, no circuito de rua do Anhembi, superou as expectativas em quase todos os sentidos. Na pista, uma vitória nas últimas curvas do britânico Sam Bird, da McLaren, marca que tem relação sentimental com o Brasil: os três títulos de Ayrton Senna na F1 foram pela escuderia. Bird largou em quinto e da metade para o final tentou ultrapassar várias vezes o neozelandês Mitch Evans, da Jaguar. Foi a primeira vitória da McLaren na Fórmula E.
Do lado de fora, nas arquibancadas, camarotes e áreas de convivência, em um sábado muito quente, o público teve à disposição água distribuída gratuitamente, ativações como shows e locais de descanso, além de diversas opções de alimentação. A oferta limitada desse tipo de serviço havia sido criticada em 2023.
Com resultado, segundo os organizadores, o evento teve um impacto econômico de R$ 180 milhões e a ocupação de seis mil profissionais em todas as etapas: montagem, decoração e ambientação, segurança, limpeza e orientação de público, por exemplo.
Turismo em São Paulo
As melhorias surtiram efeito. Segundo o Observatório de Turismo e Eventos, vinculado à empresa municipal SPTuris, 52% do público afirmou que pretende voltar em 2025, resultado 17,9% maior que na pesquisa do ano passado.
“A segunda edição em São Paulo mostrou evolução, permitindo ao público desfrutar de um dia inteiro de programação. Além da competição automobilística e da discussão sobre mobilidade elétrica, a cidade passa a contar com mais um evento exclusivo e de qualidade, reforçando positivamente sua imagem”, disse Gustavo Pires, presidente da SPTuris – São Paulo Turismo.
De acordo com a pesquisa do Observatório, 58,1% do público era residente da capital e 41,9% de outras cidades, estados e países. A permanência na cidade foi de 4,3 dias com o gasto médio de R$ 1.757,36.