O QuintoAndar promove a economia circular através da otimização do uso de imóveis existentes e geração de renda extra para proprietários de imóveis que não querem se preocupar com os tramites que envolvem uma locação. Ao facilitar a busca por imóveis e a conexão entre proprietários e inquilinos/compradores, o QuintoAndar ajuda a otimizar o uso do espaço habitacional, evitando imóveis vazios ou subutilizados.
O uso de tecnologias para facilitar a experiência de aluguel e compra de imóveis, como visitas virtuais e contratos digitais, pode reduzir a necessidade de deslocamentos e impressão de documentos, impactando positivamente o meio ambiente. Logo, o objetivo principal da empresa é contribui para a economia circular ao promover a utilização eficiente de um recurso já existente, os imóveis, e reduzir a necessidade de novos empreendimentos imobiliários, que geram um grande impacto ambiental.
Em resumo, o QuintoAndar é um exemplo clássico de economia circular, pois contribui para a redução do consumo de recursos e geração de resíduos na área imobiliária, o que se alinha aos princípios da economia circular.
Mas e quando a experiência vira pesado?
No dia 13 de junho de 2025, a empresa GRPQA Ltda, foi multada pelo Procon-SP, responsável pela plataforma QuintoAndar, em R$ 563.910,00 por infrações ao Código de Defesa do Consumidor. Segundo a fundação, a penalidade foi motivada por práticas como venda casada, descumprimento do direito de arrependimento e inclusão de cláusulas abusivas em contratos de adesão.
Além disso, o órgão destaca que a empresa cobrava uma taxa de serviço como condição para concluir a locação de imóveis, o que caracteriza venda casada. A prática proibida pela legislação. As informações foram publicadas no Infomoney
O Procon-SP orienta que consumidores que se sintam prejudicados registrem reclamações por meio dos canais oficiais. Em nota enviada à imprensa, o QuintoAndar disse que recebeu a informação com surpresa e que até o momento, não teve acesso à decisão mencionada. “A empresa destaca que o Poder Judiciário tem reconhecido, de forma consistente, a legalidade da taxa de serviço e da cláusula de arbitragem presente em seus contratos. No prazo regular de defesa, a empresa avaliará os detalhes do caso e vai recorrer”, completou.
E por que tantos consumidores reclamam do Quinto Andar?