Imagina isso: água quente e terapêutica no meio do frio congelante. Louco né? Não para os islandeses. O Resource Park: Blue Lagoon SPA, que fica em Grindavík, e suas águas são aquecidas com o calor recebido das usinas de energia geotérmica da região.
E o pai dessa ecológica invenção é Albert Albertson, um engenheiro mecânico que gostava de estudar sobre energia renovável em uma época que nem se falava de sustentabilidade. O Blue Lagoon é mais que um SPA, é um complexo de várias empresas que estão conectadas e assim reaproveitando todos os recursos oferecidos pela Terra.
Além das águas medicinais, os turistas ainda podem comer nos restaurantes que servem comida cultivada e produzida dentro do Resource Park. Assim, todos trabalham juntos e contribuem com o desenvolvimento sustentável da comunidade local.
O que faz o Blue Lagoon especial?
O complexo foi considerado uma das ’25 Maravilhas do Mundo’ pela revista National Geographic. Mas, não é só isso! As águas do Blue Lagoon são rica em sílica, enxofre, e outros minerais muito importantes para a saúde.
Conta-se até que certa vez um homem que fazia tratamento para psoríase, pediu para tomar um banho em uma das piscinas. Após alguns banhos a psoríase começou a diminuir gradativamente, até sumir. Depois disso, eles criaram um centro de tratamento da doença dentro do complexo. E todos os islandeses têm direito a tratamento, desde que apresente indicações médicas.
Diz aí, se você não ficou morrendo de vontade de dar um tchibum em qualquer uma dessas piscinas? Ah, é antes que você pense: deve ser caro! A entrada custa aproximadamente R$222.00, e você ainda tem direito a toalha, máscara de argila medicinal e um drink no bar.