Sair da zona de conforto e tentar viver em harmonia com o meio ambiente ou transferir a responsabilidade para o outro. O que é mais fácil?
Consumir de maneira consciente, apoiar pequenos produtores, usar o transporte público com mais frequência e reduzir o descarte de utensílios de uso único. Essas são algumas atitudes praticadas diariamente por uma pessoa sustentável e/ou amiga do meio ambiente. Então o questionamento que fica é: ser ou não ser sustentável, eis a questão.
Partindo do princípio que um dos principais lemas da sustentabilidade é:
- Repensar: Será mesmo que preciso comprar esse produto? Esse produto vai impactar positivamente a minha vida?
- Recusar: ”Obrigada, mas não preciso do canudo.”
- Reduzir: ”Não preciso de tantas roupas.”
- Reutilizar: ”Vou guardar esse pote de vidro para alguma coisa.”
- Reciclar: ”Agora não tem mais jeito. Mas vou dar o destino correto.
Qual será o real motivo que leva as pessoas acreditarem que ser sustentável custa caro? Zona de conforto ou desinformação? Provavelmente, um misto dos dois. É muito importante ressaltar que ter uma rotina sustentável não tem nada a ver com consumir produtos/marcas que se declaram sustentáveis. Mas sim, praticar diariamente atitudes de baixo custo. Exemplo:
- trocar o carro de aplicativo pelo metrô.
- tomar muito cuidado com a compra por impulso.
- reduzir o consumo de alimentos industrializados e/ou de origem animal.
- recusar tudo o que tem potencial de virar resíduos dentro de um período de 5 minutos.
- evitar o desperdício de alimentos.
Leia também: Quais são os meios de transportes mais sustentáveis que existem?
Ser sustentável custa caro? Mito ou verdade?
Mito! Ser sustentável não custa caro, muito pelo contrário. Quando repensamos o seus hábitos rotineiros, automaticamente reduzimos o consumo e consequentemente a produção de resíduo e o impacto negativo da nossa existência. Porém, quando não repensamos os nossos hábitos, a tendência sempre será consumir mais, descartar mais e destruir mais.
Uma jornada sustentável começa a partir do entendimento do que cada um pode fazer pelo bem da sociedade e do meio ambiente. Afinal, seria muito injusto cobrar de uma família de baixa renda o mesmo comprometimento de uma família de classe média alta. Por isso, é importante entender que sustentabilidade não tem a ver com perfeição, mas sim, com o que cada um pode fazer dentro da sua realidade. Como a sua rotina pode ser adaptada todos os dias?
Mas o que eu posso fazer para ser mais sustentável?
O primeiro passo para uma vida mais sustentável é simplesmente começar a analisar os seus hábitos de consumo, a partir da regra do:
- Quem de quem eu costumo comprar? – marcas poluidoras?
- O que eu costumo comprar? – coisas que não preciso?
- Onde eu costumo comprar? – apoio o pequeno produtor?
- Como eu costumo comprar? – compra internacional?
- Quando eu costumo comprar? – não posso ver uma promoção?
- Por que eu costumo comprar? – por impulso?
Resumindo, ser sustentável não custa caro. Mas a sustentabilidade precisa ser praticada um pouquinho a cada dia.