Como a maior operação de bicicletas compartilhadas, em sistema de estações do Brasil e da América Latina, a Tembici e o Itaú Unibanco estão constantemente avaliando a expansão de suas operações.
Atualmente, as empresas contam com 670 pontos por todo o País, sendo 260 no Rio de Janeiro, 239 em São Paulo, 50 em Salvador, 80 na Grande Recife e 41 em Porto Alegre. Fora isso, teremos mais 350 estações em Santiago no Chile e mais 400 estações em Buenos Aires.
São cinco regiões brasileiras: Rio de Janeiro, São Paulo, Grande Recife, Salvador e Porto Alegre, além do EcoBici Buenos Aires, na Argentina, e o Bike Santiago, no Chile. A Tembici é a nossa parceira na operação do bike-sharing nos três países.
De acordo com pesquisa realizada pelo Centro Brasileiro de Análise e Planejamento (Cebrap) em 2017, mais de 70% dos ciclistas paulistanos já utilizavam as duas rodas para locomoção há mais de três anos, com sua bicicleta ou por meio de compartilhamento. A pesquisa ainda revelou que 31% da população paulistana estaria disposta a adotar esse tipo de veículo em sua rotina.
Seja no Recife ou em São Paulo, cada nova unidade das bikes laranja faz 7,1 viagens, em média, por dia. Somente no Rio de Janeiro, registram-se 10,8 trajetos por bicicleta diariamente. Contamos com 80 000 novos ciclistas cadastrados no sistema por mês.
Sobre o crescimento do hábito de se utilizar as bicicletas no dia a dia
No Brasil, 38,4% dos usuários de bicicleta têm a rapidez e praticidade como motivação para usar o modal em seu dia a dia, segundo o Perfil do Ciclista, pesquisa realizada pela Transporte Ativo e pelo LABMOB-UFRJ.
Uma contagem realizada pela Associação dos Ciclistas Urbanos de São Paulo (Ciclocidade) em setembro de 2015 contabilizou um aumento de 116% no número de ciclistas em São Paulo. Apenas na região da Avenida Faria Lima, foram contato 9 mil ciclistas, em dezembro de 2018.
Um estudo feito pelo Denatran (Departamento Nacional de Trânsito) em 2018 aponta que o interesse pela CNH caiu 20,6% entre os jovens na faixa dos 18 aos 21 anos.
MICRO MOBILIDADE
As bicicletas deixaram de ser apenas uma opção de passeio aos finais de semana e começaram a mostrar a importância como complemento para outros modais de transporte. Trajetos curtos entre o Metrô e a residência, por exemplo, têm sido superados facilmente de bicicleta e não mais a pé.
Mais de 70% dos deslocamentos em São Paulo são feitos em um raio inferior a 8 km. Esses dados, mostram que o uso cada vez mais recorrente de bicicletas nas grandes cidades ajudaram a criar uma nova maneira de pensar os modais de transporte, chamada de Micromobilidade, termo que define uma forte tendência que envolve trajetos curtos, que incluem ir à padaria, à farmácia ou simplesmente almoçar no intervalo do trabalho.
E essas ações fazem parte de um universo de 46,7% de deslocamentos realizados pelas pessoas, segundo a mais recente pesquisa Mobilidade da População Urbana, da Confederação Nacional de Transporte (CNT).