Em um momento em que as redes sociais desempenham um papel significativo na formação de comportamentos e na promoção de causas, a “Reinicialização dos Algoritmos” torna-se crucial. Por trás de vídeos aparentemente “fofos” de animais selvagens sendo humanizados ou interagindo com humanos, reside um cenário sombrio de privação de comportamentos naturais, maus-tratos e retirada desses animais de seu habitat natural. O conteúdo superficial e romantizado que promove a ideia de ter animais selvagens como pets alimenta um ciclo perigoso que ameaça a biodiversidade.
O Instituto Ampara Animal lança esta campanha com medidas ousadas para desencorajar a participação involuntária no tráfico de animais selvagens, especialmente no Instagram, onde aproximadamente 37% das buscas por compra de macacos são geradas diretamente por conteúdos da plataforma. Mesmo animais considerados menos populares, como cobras e serpentes, têm 18% de suas compras impulsionadas por conteúdos do aplicativo.
A iniciativa não se limita apenas à exposição física, mas visa principalmente resetar o Instagram e reduzir curtidas e compartilhamentos de postagens que tratam animais selvagens como pets. O Instituto Ampara Animal está compartilhando publicações impactantes, envolventes e esclarecedoras, juntamente com personalidades influentes como Lara D’Avila, Rodrigo Dorado, Val Drummond, Letícia Veloso e outros, incentivando os seguidores a refletirem sobre a influência de suas interações online e a participarem ativamente da reinicialização dos algoritmos.
“Estamos comprometidos em combater o tráfico de animais selvagens de maneira inovadora, sensível e eficaz. Acreditamos que ao resetar os algoritmos do Instagram e despertar o olhar da sociedade para esta problemática, podemos desencorajar indiretamente a promoção dessa prática criminosa”, afirma Juliana Camargo, fundadora do Instituto Ampara Animal.
O Instituto Ampara Animal convida todos a se juntarem a eles nesta jornada para criar um ambiente online mais consciente e responsável, onde as interações digitais não contribuam inadvertidamente para a exploração de animais selvagens.