A Embalixo investiu cerca de R$ 50 mil para tornar os dias desfiles no Sambódromo de Anhembi no Carnaval 2024 mais sustentável. A empresa usou uma tecnologia de ponta para transformar plásticos retirados do mar em sacos de lixo ultra resistentes. Os sacos da Linha Oceano foram doados para atender toda a demanda de coleta de resíduos no Sambódromo. Paralelamente, a empresa investiu também em uma campanha de conscientização dos foliões.
Anualmente, só o Brasil, descarta cerca de 250 toneladas de plástico. “Somente neste ano, nossa estimativa é retirar mais de 150 toneladas de plásticos flexíveis do mar”, afirma Rafael Costa, fundador da Embalixo. Para o Carnaval 2024, a empresa forneceu mais de 30 mil unidades da linha Oceano de 30 litros (L), 50 L e 100L, além também dos tamanhos para pia e banheiro.
Sobre o processo de reciclagem
Após coletados, o material é transformado em sacos mais resistentes que servem também para minimizar um problema social. “Em grandes eventos como o Carnaval no Sambódromo, os catadores e garis costumam se machucar ou mesmo, terem retrabalho quando os sacos de lixo se rasgam. Garantir a segurança neste manuseio é imperativo para a Embalixo”, disse Costa.
O pilar social também está dentro da estratégia da empresa para o Carnaval. A empresa lançou a campanha “Neste Carnaval, Lixo é no Lixo. Vem com a Embalixo Neste Ritmo”. As peças publicitárias serviram a dois propósitos.
- 1º: lembrar os foliões de descartarem os resíduos nos lugares corretos.
- 2º: segundo: mostrar que mesmo os sacos de lixo usados no Sambódromo são parte de uma postura mais responsável, em que plásticos que estavam poluindo o mar, são coletados, reprocessados e transformados em novos produtos, o que aumento o ciclo de vida de um material que estava indevidamente no meio ambiente.
Carnaval e economia circular
A Associação Nacional dos Catadores e Catadoras de Materiais Recicláveis (ANCAT), em parceria com a Ambev, estará com reforços no Carnaval de Rua de São Paulo. Durante os dias de folia, 300 catadores, entre cooperados e autônomos, têm como meta recuperar entre 16 mil kg e 40 mil kg de resíduos de alumínio e plástico. A ação pode gerar renda de até R$ 1,2 mil por catadores autônomos em oito dias de trabalho.