Novas revelações chocantes: microplásticos invadem o coração humano, desencadeando preocupações sobre nossa saúde! Em um avanço científico que está dando o que falar, médicos chineses descobriram microplásticos residindo no coração humano pela primeira vez! Com o uso de tecnologias avançadas, como laser infravermelho e microscopia eletrônica, durante cirurgias cardíacas, essa revelação surpreendente foi publicada na prestigiosa revista científica Environmental Science & Technology1.
Até então, o microplástico havia sido detectado no sangue e em regiões do corpo mais expostas ao meio ambiente, como pulmões, placenta, útero, boca e ânus. Contudo, o coração, sendo um órgão profundo e fechado, torna-se o local mais intrigante onde esse material já foi encontrado.
Em uma análise minuciosa, amostras de tecido cardíaco de 15 pacientes de cirurgia cardíaca foram coletadas, incluindo pericárdios, tecidos adiposos epicárdicos, tecidos adiposos pericárdicos, miocárdios e apêndices atriais esquerdos. A pesquisa revelou a presença de nove tipos de microplásticos, variando em tamanho, com o maior deles atingindo 469 micrômetros de diâmetro.
Surpreendentemente, esses microplásticos também foram encontrados em amostras de sangue coletadas antes e após as cirurgias. No entanto, o tamanho máximo dessas partículas no sangue foi de 184 micrômetros de diâmetro. Além disso, a análise das amostras de sangue pós-cirúrgicas mostrou uma mudança na distribuição e tipo desses materiais, sugerindo uma possível influência do procedimento cirúrgico.
Os especialistas ainda estão desvendando o impacto potencial dessa invasão de microplásticos nos tecidos cardíacos e na saúde humana. Estudos anteriores indicaram que esses poluentes têm o potencial de desencadear problemas de saúde como abortos, diabetes, infertilidade, reações alérgicas, diversos tipos de câncer, doenças cardíacas e psicológicas, bem como a síndrome do ovário policístico (SOP).
Os microplásticos, partículas minúsculas com diâmetro inferior a cinco milímetros, surgem da decomposição de produtos plásticos comuns, como garrafas, embalagens e tintas. Eles infiltraram o ar, a água e o solo, tornando-se um desafio ambiental global.
A descoberta destes minúsculos intrusos no coração humano é uma chamada de atenção para a urgência de entender os impactos à saúde e adotar medidas para limitar nossa exposição a esses materiais. Enquanto pesquisadores continuam a decifrar esse enigma, um fato permanece: a relação entre microplásticos e a saúde humana é uma narrativa que apenas começou a ser escrita.