Em mais de 200 lojas no país, varejista incentiva doação e pretende ajudar ONGs de proteção animal
Tradicionalmente, a Cobasi, pioneira do conceito de megaloja pet e casa e jardim do Brasil, realiza a Campanha do Agasalho Pet nos meses de junho, julho e agosto, e este ano não será diferente. Pela sexta vez consecutiva, a empresa incentiva a doação de roupinhas, mantas, caminhas, casinhas em bom estado a fim de distribuir para as ONGs parceiras que trabalham com proteção animal no país.
A iniciativa é parte das ações de responsabilidade social da companhia, que ocorrem desde 1998 em 6 frentes: adoção, doação, manejo populacional, voluntariado, desastres ambientais e educação. No último ano, o pilar social recebeu o nome Cobasi Cuida, com plataforma online para disponibilizar informações sobre a atuação social da empresa para o público.
“Essa campanha é essencial para ajudar as ONGs de proteção animal a proteger os pets que abrigam do frio. Muitas delas estão localizadas em regiões mais afastadas das cidades e a temperatura desses locais costumam ser ainda mais frias, principalmente de madrugada. Por isso é importante manter esses animais aquecidos e a contribuição com roupas, cobertas, camas e casas ajuda bastante as ONGs”, afirma Daniela Bochi, gerente de marketing da Cobasi.
Para a campanha, as mais de 200 lojas receberão uma caixa especial para recolher doações de seus clientes até o dia 31 de agosto.
A importância de proteger os pets do frio
Este ano com a queda mais acentuada da temperatura é essencial que os pets tenham o cuidado necessário e que sejam aquecidos de forma adequada. O veterinário e analista de Educação Corporativa da Cobasi, Marcelo Tacconi, lista alguns sinais em que os tutores devem ficar atentos para identificar se o animal está desconfortável com o frio:
- Animal tremendo;
- Mudança de comportamento se tornando ansioso;
- Pouca interação e quieto;
- Procura por lugares mais quentes (cama, sofá e almofadas, por exemplo);
- Extremidades do animal, como orelha, patas e focinho ficam mais geladas.
“Basicamente os sinais são bem parecidos dos cães e gatos com frio. Talvez a maior diferença entre eles é que o cão fica encurvado, encolhido quando sente frio, e já o gato, tende a se entocar (tanto em armários, embaixo das cobertas, tocas etc.)”. Quando expostos ao frio, os animais podem ter queda de imunidade e, como consequência, fica susceptível a contrair doenças virais e bacterianas. Entre as enfermidades mais comuns no período, estão as que atingem o trato respiratório, como gripe que pode evoluir para pneumonia.
Ainda, segundo o veterinário, quando o pet é exposto a frios extremos ou por um longo tempo, existe risco de ele apresentar hipotermia. “Normalmente, quando o animal começa a demonstrar uma complicação maior, eles param de comer, diminuem a ingestão de água, podem apresentar escorrimentos nasais e oculares, emitem sons diferentes na respiração, ficam mais quietos, negam brincadeiras, entre outros”.
Para aquecer o pet, a primeira ação, se possível, é deixá-lo em um ambiente mais aquecido, longe de corrente de ar. É recomendado também sempre deixar uma caminha ou colchonete disponível para o animal usar quando sentir necessidade e vesti-lo com roupinhas próprias, principalmente cães e gatos – lembrando que não são todos os animais que se acostumam com a roupinha. “Outra dica é sempre deixar aquela mantinha ou cobertinha disponível, para que se caso sentirem frio, se aconchegarem e se esquentarem”, lembra o profissional.
O especialista ainda afirma que são necessários cuidados com animais silvestres nos dias mais frios. “Devemos promover conforto térmico a eles, porém o modo de como iremos fazer, será diferente para cada um. Por exemplo, mamíferos gostam bastante de toca, então o ideal é fornecer materiais para que eles a façam, podendo ser algodão, feno, entre outros. Já as aves, dependendo da espécie, gostam bastante de ninhos, ou é possível usar capas para cobrir a gaiola, incluindo cobertor em frios extremos. No caso dos repteis, contamos com lâmpadas de aquecimento e esteiras aquecidas, que irão promover esse conforto térmico”, diz Marcelo. Ele diz, ainda, que o local de abrigo deles, seja gaiola, terrário ou cercado, não deve ter corrente de ar, de preferência dentro de casa para proteger ainda mais nossos animais.