Por: Luiz Carlos Moreira Vieira
Quando falamos em sustentabilidade e responsabilidade climática, algumas perguntas, em decorrência do desequilíbrio do Planeta Terra, insistem em nos atormentar: como estaremos daqui a 30, 40 anos?
E pensando a partir de uma perspectiva capitalista: como estarão os negócios? A mobilização do mercado de capital tem papel importantíssimo nas tomadas de decisões de investimentos para que seja possível gerar uma economia de baixo carbono no país.
O Brasil é o sexto maior emissor de gases do planeta, e diante desse dado extremamente preocupante, criar diálogos sobre o futuro do planeta é uma questão urgente.
Pensando nisso, o programa compromisso com o clima une empresas que desejam apoiar Projetos socioambientais e formentar uma economia de baixo carbono ao compensar juntas, suas emissões de gases de efeito estufa.
O Programa tem a colaboração de empresas como Itaú Unibanco, Natura, [B]3 e Lojas Renner S.A., que juntas ganham escala ao compensar gases do efeito estufa. O desafio agora é fazer com que mais organizações participem do Programa para se obter maiores benefícios ao meio ambiente e à sociedade.
Outro grave impasse discutido pelas organizações do Programa, é o altíssimo desmatamento da Floresta Amazônia. Estima-se que, nos últimos 33 anos, o Brasil perdeu cerca de 73 milhões de hectares de Floresta (dado disponibilizado pelo projeto MapBiomas).
Além disso, a Amazônia é a maior emissora de gás carbônico do mundo. O desenvolvimento e o engajamento de políticas públicas para tentar diminuir o problema é de fundamental importância para que os impasses causados pelo desmatamento não ponham a vida da Floresta em risco.
“A área desmatada da Floresta equivale a duas Alemanhas, e isso é extremamente preocupante. É preciso pensar no uso sustentável da Terra”, ressaltou Renata Piazzon durante o II Diálogos Sobre A Nova Economia: Compromisso com o clima.
Em suma, nós somos parte do problema é parte da solução. Somos responsáveis pelo nosso lixo, pelos altíssimos índices de poluição do ar, pelo imenso desmatamento da Floresta Amazônia, pelo aumento do aquecimento global, enfim, pelo desequilíbrio do mundo.
A construção de um futuro melhor está diretamente ligado com a voz ativa da sociedade que deve pressionar os governos a agirem em causas urgentes que colocam a vida do planeta em risco.